A
ética: de muitos ontem, de poucos hoje
O
tema da ética nos é mais do que nunca atual. As pessoas quase
competem para ver quem tem mais honestidade, ou usa isso ao seu
favor. Mas usar os méritos já não seria tão ético. Logo, se
entraria em algum ciclo vicioso. Muito sutil é a diferença do
ético, e a honestidade é muitas vezes confundida com inocência ou
mesmo burrice. No Brasil as coisas vêm refletindo em cada vez mais
uma super-honestidade. Isso não é apenas o politicamente correto,
mas o eticamente correto. E honestidade se é exigida para uma vida
social sustentável e não caótica. A paz nos exige que sejamos
éticos.
Continuemos
algumas definições sobre ética. Há quem diga que a ética é
interna, já a moral sendo externa. Honestidade é honestidade de
qualquer forma. Mesmo com pouco conhecimento da lei, há quem tenha
na honestidade um modo de vida, de caráter. Assim deveria ser para
todos. A busca ideal é uma utopia, mas foi por sonhos que chegamos a
ter uma vida confortável. A ética relacionada aos nossos
pensamentos e já a moral com nossos atos. Para Sócrates a situação
se tornou mais humana. A virtude era ligada ao conhecimento, já o
vício era ligado a ignorância. Disso se conclui que a ética também
pode ser ensinada e que a honestidade também vem de exemplos e de
regras. As regras estão em tudo, desde brincadeiras de crianças,
esportes, linguagem ou mesmo na matemática. Sem regras não se sabe
como escrever corretamente ou como se começa uma equação, medição
etc. Depois, a maioria das escolas gregas de moral se manteve
alinhada aos ensinos de Sócrates, com algumas alterações.
A
ética nos leva em um caminho traçado pela prudência e liberdade.
Mas é mais, ela nos leva através da fé como uma causa final. Sendo
uma ciência da lei, a ética nos explica o porquê de ser honesto.
Deste modo, elegemos uma conduta digna e justa, para se tornar um bom
cidadão. A conduta desse modo se torna íntegra. Então, a pessoa
honesta pode ir contra a maioria, e não se equivocar, pois a maioria
pode estar equivocada, como ensinou o filósofo espanhol José Ramón
Ayllón. A ética que era de muitos de seguidores de Sócrates,
hoje é de poucos, que tem vergonha de serem honestos. A sociedade
atual é o triunfo da intranscendência.
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