quinta-feira, 28 de março de 2019

A ética: de muitos ontem, de poucos hoje


A ética: de muitos ontem, de poucos hoje
 

 
 




O tema da ética nos é mais do que nunca atual. As pessoas quase competem para ver quem tem mais honestidade, ou usa isso ao seu favor. Mas usar os méritos já não seria tão ético. Logo, se entraria em algum ciclo vicioso. Muito sutil é a diferença do ético, e a honestidade é muitas vezes confundida com inocência ou mesmo burrice. No Brasil as coisas vêm refletindo em cada vez mais uma super-honestidade. Isso não é apenas o politicamente correto, mas o eticamente correto. E honestidade se é exigida para uma vida social sustentável e não caótica. A paz nos exige que sejamos éticos.
 
 
 
 

 
Continuemos algumas definições sobre ética. Há quem diga que a ética é interna, já a moral sendo externa. Honestidade é honestidade de qualquer forma. Mesmo com pouco conhecimento da lei, há quem tenha na honestidade um modo de vida, de caráter. Assim deveria ser para todos. A busca ideal é uma utopia, mas foi por sonhos que chegamos a ter uma vida confortável. A ética relacionada aos nossos pensamentos e já a moral com nossos atos. Para Sócrates a situação se tornou mais humana. A virtude era ligada ao conhecimento, já o vício era ligado a ignorância. Disso se conclui que a ética também pode ser ensinada e que a honestidade também vem de exemplos e de regras. As regras estão em tudo, desde brincadeiras de crianças, esportes, linguagem ou mesmo na matemática. Sem regras não se sabe como escrever corretamente ou como se começa uma equação, medição etc. Depois, a maioria das escolas gregas de moral se manteve alinhada aos ensinos de Sócrates, com algumas alterações.
 
 
 
 




A ética nos leva em um caminho traçado pela prudência e liberdade. Mas é mais, ela nos leva através da fé como uma causa final. Sendo uma ciência da lei, a ética nos explica o porquê de ser honesto. Deste modo, elegemos uma conduta digna e justa, para se tornar um bom cidadão. A conduta desse modo se torna íntegra. Então, a pessoa honesta pode ir contra a maioria, e não se equivocar, pois a maioria pode estar equivocada, como ensinou o filósofo espanhol José Ramón Ayllón. A ética que era de muitos de seguidores de Sócrates, hoje é de poucos, que tem vergonha de serem honestos. A sociedade atual é o triunfo da intranscendência.

sábado, 9 de março de 2019

A CRIANÇA PRECISA TER ÉTICA


A criança precisa ter ética
 
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         Muitas crianças são educadas fisicamente e intelectualmente, destacadas pelos pais, por inteligência ou alguma habilidade esportiva. Mas necessário também é que se eduque em valores e ética. Isso não é muitas vezes provado por uma mera habilidade ou nota em prova, mas por um comportamento frente a relacionamento, onde um valor de retidão é demonstrado. Aparece o conceito de bem e mal, de certo e errado, de regras e de leis. Para isso, importante colocar regras e horários, uma rotina para a vida das crianças, para que se tornem também adultos organizados e confiáveis. Doutro modo seria tarde demais, deixar para depois.
 
 
 
 
 

        Içame Tiba falou recentemente em relação às crianças: “Não basta ser inteligente, a criança precisa ter ética”. Isso nos faz relembrar a disciplina tão necessária na educação, seja dos pais, seja da escola. A rotina da oração ou do hino nacional é importante nesse aspecto. Muitos casos de crianças tidas por hiperativas ou com déficit de atenção na verdade é falta de educação, segundo Tiba. Nem basta apenas os pais acharem que por pagarem uma escola cara ou particular, seus filhos seriam exemplares. “A verdade é que nossos filhos podem estudar nas melhores escolas, terem tudo do bom e do melhor e muitas oportunidades de sucesso, mas ainda assim não irão muito longe se não forem pessoas éticas”: disse o psiquiatra. Fato é que a relação dos pais com os filhos veio sendo relativizada por falta de valores, de modelo de certo e de errado.
 
 
 
 
 
 

A sociedade atual passou por um momento líquido, sem bases sólidas para qualquer padrão de comportamento e valor moral. Por outro lado, as crianças ficaram sem referenciais frente a isso. A família se deixou levar mais por isolamentos, tecnologia, paixões, vícios e uma total ausência dos pais. A figura de autoridade desapareceu, e isso foi até a escola e por fim até o mundo do trabalho, a sociedade. Logo, existem pessoas inteligentes, mas que não foram formadas eticamente. Isso tudo culminou no Brasil que vive uma grande crise, que é a crise ética. Também no destaque dos filhos, os pais devem mostrar a sua honestidade, e não meramente notas e avaliações, ou habilidades desportivas dos filhos. Medalhas sejam dadas ao caráter.